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Vazio
As vezes, me desencontro neste vazio sombrio que devora a praça, sem bancos, aos vizinhos da rua, a padaria insólita, monotona. Os dialogos maliciosos, pretenciosos, olhares desconfiados. Um café frio e amargo preparado no coador.
Alguns encontros e empurroes na fila do caixa.
As meninas até parecem cordiais e gentis.
Quem e Ele, este cliente diferente?
Se perguntam referindo-se a mim...
Percebo os olhares estranhos quando entro, quando saio.
Retorno ao Lar ou para Casa.
Reflito!
Fico aflito, pela diferença, pela indiferença!
Repenso, penso mas não me conformo que ainda somos assim tão...
Voláteis, Vazio!
Oswaldo Tadeu Nanzer
Enviado por Oswaldo Tadeu Nanzer em 02/04/2011


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